Jenifer Leão

Sunday, December 17, 2006

James Bond Cassino Royale

Logo após ser promovido a agente 00, Bond se mete numa enrascada ao explodir a embaixada ungandense matando vários guardas e diplomatas. Ele está em busca do núcleo financeiro de uma corja de terrorista: o banqueiro Le Chiffre. Nesse ínterim, é duramente repreendido por sua chefe, sendo acusado de precipitado e arrogante, características que moldam as ações do calouro agente. São lutas, tiros, explosões, glamour, luxo e amor. Amor? Sim, pois é em Cassino Royale que James sofre a sua primeira paixão e traição, o que explica o caráter frívolo com que ele tratou as mulheres posteriores, usando-as como instrumento sexual e/ou de sobrevivência.

O filme atende a todas as expectativas de um blockbuster típico e, apesar de se remeter as origens de Bond, é encenado na época atual. Possui a narrativa frenética dos últimos filmes, salvaguardando, claro, a evolução tecnológica, que está habilmente minimizadaa em um carro Aston, um telefone GPS e as mini-bombas terroristas.

Eva Green como a contadora se revela uma agradável surpresa e a candidata ideal ao grande amor de Bond. Sua atuação demonstra em dose certa um misto de espirituosidade e vulnerabilidade com pitadas de um mistério oculto detrás de seus olhos excessivamente maquiados.

Daniel Craig, desenvolve com razoável competência seu papel; sua feiúra devidamente perdoada nas cenas em que saindo do mar, as gotas deslizam por seu corpo escultural –eufemismo. Fica então explicada a disposição física para as cenas de perseguição em andaimes, para as lutas nas escadas, no prédio afundando...

De resto, o filme segue seu curso normal, normal quero dizer previsível, não mais que o esperado. Embora tenha quase três horas de duração, a direção de Martin Campbell foi muito competente em dopar-nos de adrenalina entremeada por raros diálogos.

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